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Quando o mundo chegará ao patamar de 1,5º Celsius? Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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21 Março 2023

"Sem dúvida, a humanidade está trilhando de maneira acelerada a autoestrada da emergência climática e precisa reverter o processo de crescimento demográfico e econômico para evitar que amplas partes da Terra fiquem inabitáveis. O decrescimento pode ser o caminho para mitigar o aquecimento global e para a civilização se adaptar aos cenários mais inóspitos da crise climática e ambiental", afirma José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador de meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 20-03-2023.

Eis o artigo.

O aquecimento global é uma grande ameaça existencial à humanidade e precisa ser controlado, como já alertado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Mas há muita curiosidade e preocupação sobre o limite “mágico” de 1,5º Celsius da temperatura global. Qual é o horizonte temporal do limite mínimo estabelecido no Acordo de Paris?

Para responder a essa pergunta precisamos saber se o limite de 1,5º Celsius é mensal, anual, decenal ou outro período de referência. O site do Copernicus Climate Change Service mostra que o limite de 1,5º C já foi atingido nos meses de fevereiro e março de 2016. Contudo, a temperatura do ano de 2016 (período de 12 meses) ficou em 1,25°C acima do período pré-industrial, tendo como base as décadas de 1850-1900. Em fevereiro de 2023, a temperatura global ficou em 1,21º C acima do período pré-industrial. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a marca de 1,5º C pode ser atingida até 2025.

Contudo, se considerarmos a média da tendência de 30 anos, o patamar de 1,5º C poderá ser atingido até abril de 2035 e o patamar de 2º C até 2060, conforme mostra o gráfico abaixo. Os anos de 2021 e 2022 foram menos quentes do que 2016 e 2020 em função do fenômeno La Niña, que esfriou as águas do oceano Pacífico nos últimos dois anos.

Foto: José Eustáquio Diniz Alves

Mas há grande probabilidade do ressurgimento do fenômeno El Niño, que aquece as águas do Pacífico e acelera o aquecimento global, aumentando a inclinação da reta de tendência de longo prazo. A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) anunciou em meados de março de 2023 que o fenômeno La Niña chegou ao fim e destacou a possibilidade de volta do El Niño. É provável que o El Niño ocorra durante o pico da temporada de furacões no hemisfério norte – agosto, setembro e outubro (ASO) – voltando a atuar pela primeira vez em cinco anos.

O provável retorno do El Niño levanta o alerta sobre como ele pode acelerar o aquecimento global e causar eventos climáticos extremos. Os últimos grandes episódios do El Niño foram em 1998 e em 2015/2016, o que elevou as temperaturas médias globais a recordes e contribuiu para a perda devastadora de florestas tropicais, branqueamento de corais, derretimento do gelo polar e incêndios florestais.

Mesmo sem os efeitos do fenômeno El Niño, tudo indica que o mês de março de 2023 apresentará temperatura alguma coisa próxima de 1,5º C em relação ao período pré-industrial, pois diversas áreas do Planeta registram temperaturas acima da média, sendo que em enormes regiões do globo a temperatura está muitíssimo acima do normal com ondas de calor em pleno inverno astronômico em países do Hemisfério Norte, conforme mostra o mapa abaixo do MetSul. O Brasil está em uma situação neutra e o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior anomalia de calor em março de 2023.

Foto: José Eustáquio Diniz Alves

Sem dúvida, a humanidade continua na autoestrada do inferno climático, como disse o Secretário-geral da ONU, António Guterres. Perguntei ao Chat GPT quais as consequências de o mundo ultrapassar o limite de 1,5 graus celsius da temperatura global? Segue a resposta, que pode não ser completa, mas é suficientemente direta para mostrar o enorme perigo que a humanidade enfrenta:

“Se o mundo ultrapassar o limite da temperatura global de 1,5 graus Celsius, podemos esperar consequências significativas em muitas áreas da vida humana e do meio ambiente, incluindo:

  • Aumento do nível do mar: À medida que as temperaturas globais aumentam, os mantos de gelo polares derretem, o que aumenta o nível do mar e pode inundar áreas costeiras.
  • Eventos climáticos extremos: O aquecimento global pode aumentar a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, inundações e tempestades, o que pode ter um impacto significativo na agricultura, na biodiversidade e em comunidades inteiras.
  • Escassez de água: O aquecimento global pode afetar a disponibilidade de água doce em todo o mundo, uma vez que as mudanças climáticas alteram os padrões de chuva e aumentam a evaporação. Isso pode levar a escassez de água em muitas regiões, exacerbando conflitos sobre recursos naturais.
  • Perda de biodiversidade: O aumento da temperatura global pode alterar os habitats naturais, levando à perda de espécies animais e vegetais. Isso pode ter um efeito cascata na cadeia alimentar e afetar a produção de alimentos.
  • Problemas de saúde: O aumento da temperatura pode levar a um aumento das doenças transmitidas por vetores, como malária e dengue, bem como doenças respiratórias devido à poluição do ar.
  • Deslocamento de populações: Com o aumento do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos, milhões de pessoas podem ser forçadas a deixar suas casas e comunidades em busca de abrigo seguro e recursos básicos.

Essas são apenas algumas das consequências possíveis do aquecimento global acima do limite de 1,5 graus Celsius. É importante lembrar que os efeitos do aquecimento global não são isolados e podem interagir e se amplificar, tornando o cenário futuro ainda mais imprevisível”.

Portanto, a janela de oportunidade para limitar o aquecimento global a níveis relativamente seguros está se fechando rapidamente, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para haver 50% de chance de evitar o limite de 1,5°C de aquecimento ao longo do século 21, as emissões globais de carbono terão que atingir o zero líquido (onde não há mais carbono liberado na atmosfera do que removido) no início da década de 2050. As emissões de todos os gases de efeito estufa devem atingir o pico até 2025 e a oferta e a demanda de combustíveis fósseis devem ser reduzidas rapidamente.

O IPCC divulgará a última parte de seu 6º Relatório de Avaliação (AR6) neste 20 de março de 2023, após a sessão plenária presencial realizada de 13 e 19 de março. O relatório Síntese captura as últimas descobertas dos três Relatórios de Avaliação (Physical Science Basis, Impacts, Adaptation and Vulnerability e Mitigation of Climate Change) e dos três Relatórios Especiais anteriores (Global Warming of 1.5C, Climate Change and Land, The Ocean and Cryosphere in a Change Climate). A Síntese abrangerá o estado atual e as tendências das mudanças climáticas, as respostas a curto prazo entre 2030-2040 e os impactos a longo prazo no clima e no desenvolvimento social.

Sem dúvida, a humanidade está trilhando de maneira acelerada a autoestrada da emergência climática e precisa reverter o processo de crescimento demográfico e econômico para evitar que amplas partes da Terra fiquem inabitáveis.

O decrescimento pode ser o caminho para mitigar o aquecimento global e para a civilização se adaptar aos cenários mais inóspitos da crise climática e ambiental.

Referências

ALVES, JED. A dinâmica demográfica global em uma “Terra inabitável”. RELAP, Vol. 14 – Número 26, janeiro de 2020. Disponível aqui.

ALVES, JED. Crescimento demoeconômico no Antropoceno e negacionismo demográfico, Liinc em Revista, RJ, v. 18, n. 1, 2022. Disponível aqui.

Leia mais

  • Os 9 anos mais quentes e o Planeta se aproximando do limite de 1,5º Celsius. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A Convenção da Biodiversidade será capaz de reverter o ecocídio? Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Número de árvores por pessoa nos países e no mundo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Crise ambiental e climática e decrescimento demográfico no século XXI. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Segunda década do século registra os anos mais quentes do planeta Terra
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